sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Os reis do iê iê iê


Notoriamente quando falamos dos britânicos queridinhos do mundo devemos ter cuidado. Obviamente há aqueles que não vão muito com a fachada dos Beatles, enquanto há outros que defendam com unhas, dentes e fatos. O que tenho a dizer a quem não gosta muito do inglesinhos, é que além do som devemos olhar um pouquinho a mudança de atitude do quarteto durante um dos períodos de mais tensão no mundo (A Guerra Fria). Inicialmente os Beatles atendiam a um público apaixonado, as mulheres e a letras que não tinham conteúdo critico; em outras palavras, eram mais uma banda capaz de arrastar multidões com letrars de amor. Entretanto, não se pode entrar para história e ter um legado apenas com isto. A mudança de postura frente a Guerra foi importante para a carreira dos Garotos de Liverpool e não menos importante o movimento hippie, a espiritualidade, as diferenças da Guerra trouxe ao Beatles um dos álbuns mais aclamados e lotados de críticas sobre o Sistema, Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band. Apartir daí, vemos a postura perante a Guerra e o pensamento de libertação mundana. Isto, fez com que fossem a Banda da História. Só nos resta a pergunta: É o meio quem determina um homem ou o homem quem muda o meio?

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

In the sky with diamonds

 "Existem todas as possibilidade, a mais absoluta liberdade de escolha. Como em um livro, onde cada letra permanece para sempre na página, mas o que muda é a própria consciência que escolhe o que ler e o que deixar de lado."  - Richard Bach

A diferença faz a igualdade. Habitualmente eu iria corrigir está frase com alguma Teoria da Conspiração, porém desta vez, concordo plenamente com a ela Ou melhor, diria que a diferença faz as pessoas mais fortes e iguais em momentos específicos, fazendo com que a contrariedade não mude, mas cesse e tornemos mais flexíveis.


Diversidade entre pessoas, faz com que a vida se torne menos chata. Não pense que estou indo contra meus princípios, afinal acredito que nunca há apenas um ponto de vista sobre assuntos. Isto é apenas, uma ressalva. Enfim, quando me refiro a palavra diferença não interajo com os possíveis entendimentos: diferença econômica ou classial. E sim, a aparência. Compartilho dos ideias de quem diz que a aparência não importa. E a verdade mesmo, não se gosta das pessoas porque elas tem determinado cor de cabelo ou olhos. Vejamos além. Impossível dizer se segue determinada ideologia pelo seu rosto. A fala e o poder de raciocino que nos foi dado é o meio utilizado para 'conhecermos' alguém. Naturalmente alguém discorde e muitas vezes, o exagero de aparência, faz com que julguemos alguém. Vivemos em uma sociedade assim, que vive de mostrar o que deve ser correto e ditar leis de como se vestir, se portar e - mesmo que não acreditemos- conversar com os amigos. Ao não fazer nada disso, você é transgressor.

A liberdade de escolha fez com que pessoas distintas interajam entre si, formem laços e lidem muito bem com as diferenças. Não é que isso fuja a regra, o 'ser uma exceção' acabou virando coletividade e isto nos tornou mais forte. A ambivalência é imensamente difundida hoje e muitas vezes fez com que pessoas que não mudariam de pensamento, tornem-se flexíveis e 'raciocinantes'. É de equivalência dizer que seguir determinado regime não o impede de afeiçoar-se a outros e tentar - em aspectos- querer realiza-lo. Pensemos que a vida só existe por tal liberdade que nos difere geneticamente, que nos fez evoluir, que nos fez muito mais humanos capazes de realizar pecados;tais inexistentes naqueles em que dizem que fomos inspirados, os Deuses. A pluralidade humana pode nos ajudar a olhar um mundo cada vez mais estranho, onde os fracos e oprimidos não podem sair dessa definição e o inverso de realidade também não. Este fato nos mostra o quanto ainda somos pequenos diante dos problemas economicos e sociais, mas não menos importantes na questão humanitária.


Pregar o amor, a paz, um mundo novo, pensamentos novos não foi apenas manifestação dos hippies durante a Guerra Fria e sim de um mundo inteiro. Uma coletividade que desejava se divertir sem manipulações, ser rebelde ou até mesmo manter o cabelo centímetros mais compridos. A expressão "Carpe Diem" do poema de Homero, descreve que ultimamente essas não-ideologias ainda existem e faz com que as pessoas não estejam presas a um tipo de ideologia, seja de produção em massa, cacção a pensamentos diferenciados, estagnização de camadas sociais e entre milhares de outras. Viver livremente trouxe outro sentindo para a raça humana e talvez é um dos sentidos mais adotados hoje. Retirar sua redoma e deixar com o meio externo entre em contato com o interno, tomando conta dos movimentos involuntários.

Talvez voar seja o símbolo de liberdade, porque no céu não há rédeas, enquanto a terra tem raízes, o fogo perde chama, a água tem seus perigos; o céu, apenas tem nuvens, brisas e uma cor azul interminável.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Os opostos se distraem...

Os socialistas e capitalistas deveriam, antes de tudo, sentar para um debate de prós e contras. Assim, com toda a certeza, ambos saberiam como é difícil defender ou acusar o outro. Sendo assim, os capitalistas defenderiam o socialismo e os socialistas defenderiam o capitalismo.

"Só é possível criticar quando já está integrado ao sistema"

sábado, 30 de outubro de 2010

Keyimages

Keyword: Monarquia




Keyword: American way of life (Modelo americano de vida)


Keyword: Animalização Humana








Silêncio!

sábado, 23 de outubro de 2010

Herança cíclica

Existem milhares de pensadores que afirmam a depressão da sociedade com diversas maneiras, mas usaremos da literatura para tentar explicar a queda da produtividade musical brasileira. Obviamente a generalização desta ramificação, pode e é, prejudicável aos alternativos/undergroud. Entretanto, quero salientar neste post a popularidade. Ou seja, aquilo que chamamos de "música" tocadas nas rádios, televisões e de fácil acesso na Internet. O intuito não é ofender as bandas que visam a comercialidade - um dos termos certos, para as atuais 'modinhas' - e sim, questionar se o dinheiro é melhor do que a musicalidade. O Brasil não é um país ativamente musical no comércio exterior, fazendo muito mais sucesso entre a população nativa e que as vezes, deixa muito a desejar em suas escolhas.

Uma das várias facetas observadas é de que todo e qualquer tipo de arte está relacionada a música, seja a do próprio tempo ou mostrando-nos atualidade. Prova disso é o que Vinícius de Moraes (2° e 3° Fase do Modernismo Brasileiro) fez nos anos 50/60, com seus textos ditando o que posteriormente seria a Bossa Nova. Aquele jeitinho simplista das melodias, as letras apaixonantes chegando até a pieguice, valorização extrema da mulher; assim foi seguindo até a época Jovem Guarda e consequentemente chegando até hoje - com muito menos genialidade, é claro. Podemos dizer que Vinicius não pode ser comparado a Carlos Drummond de Andrade, mas não podemos avacalhar com Vinicius e compara-lo as atuais bandas de happy rock/sertanejo/pagade (tais gêneros que adoram valorizar a mulher ou tomar um pé-na-bunda pela mesma)

É inevitável dizer que o amor é a inspiração musical para todo e qualquer ser humano. Por razões óbvias, não há como criticar a licença poética do amor nas letras, pois através deste sentimento pode-se dar abertura para muitos outros segmentos afetivos. Entretanto acho que a vida não apenas se resume em escrever sobre tal assunto. Há uma parte de nossas mentes que devem ser usadas para a busca de um conhecimento pessoal, que muitas vezes não envolve só amor. Devemos exercitar-la para sermos críticos, analíticos e não alienados. Como já citamos Vinicius, continuaremos na mesma linha modernista. Em obras como "Rosa de Hiroshima" e "Operário em Construção", o autor mostra-nos sua capacidade crítica sobre assuntos que não estão ligados no campo erótico e sim social, características do da segunda fase do Modernismo ou até mesmo do Neo-Realismo.

O reconhecimento pela massa e o lucro são eternamente visados pela bandas atuais, o segundo muito mais ainda. Por mais que ás vezes queria desacreditar que vivemos em um mundo tão extremamente capitalista, o mercado musical realmente virou uma bolsa de valores. O gosto popular se transformou em investimentos a curto prazo, ou seja, enganação e falta de qualidade. O que se é confeccionado em pouco tempo, ainda mais se tratando de música, não pode ser lá grandes obras que marcaram gerações. Os músicos de outras épocas são lembrados eternamente por seu ineditismo musical, as bandas de hoje são lembradas apenas por seu inedistimo comercial. Daqui há alguns anos, poucos se orgulharam de terem sido fãs de certas bandas das quais não preciso citar nomes, enquanto a geração 'antiga' bate no peito e se orgulha por obras primas.


A música brasileira popular perdeu o seu brilhantismo. As letras que antes eram melancólicas e amorosas continuam, porém com muito mais vulgaridade, muito mais efêmero, muito mais literalmente 'água-com-açúcar'. Percebo um enriquecimento nos poemas de Vinicius, nas canções de Chico e até mais sentimento transcrito em palavras em Erasmo ou Roberto. Já não consigo ver tal coisa em outros gêneros atuais. O que aconteceu com a população? A depressão vem crescendo. Há perdas de valores, distorção de conceitos e o que geremos é quase um lixo. Pessoas-lixo-robô-fútil. O problema é de toda uma civilização e não apenas da pessoa em questão. Que humanos somos nós se deixamos pessoas tornarem-se robôs?

domingo, 17 de outubro de 2010

Pessoal e distorcido.

Um post um pouco mais Pessoal, ou seja, preferências minhas. Irracional talvez.Obs: SSLYBY é uma das bandas preferidas do meu playlists



O nome da banda é grande, porém pela minha interpretação é um descaso ou glorificação com Boris Yeltsin - o bêbado.  Yeltsin foi um político Russo, responsável pela modificação do sistema Comunista para o Capitalismo, mas defendia o Socialismo (coerência, sempre.) Governou depois de Gorbatchev e fez um 'ligeiro' caos na -minha querida- Rússia. Não estou aqui para falar de Boris Yeltsin como político e sim como personalidade.
Bêbado enfrentou tudo o que nenhum outro líder fez. Boris Yeltsin apareceu sempre a beber, cair e levantar - e isso totalmente literal. Cometeu muitas gafes, ou melhor, para o mundo político gafe, mas para mim orgulhosamente mostrou toda a sua personalidade. Gosto de Boris Yeltsin, não por  ser Russo, não por causa da banda, mas por ser verdadeiro bêbado na frente de todos e ainda ser presidente de uma super potência. Tem gente que bebe e não lembra o que fez na noite passado, este governou a Rússia.

Bêbados do mundo todo, uni-vos e glorifiquemos o homem!


terça-feira, 12 de outubro de 2010

Sustente a socialidade

Relatando um assunto do momento: Sustentabilidade. Para os participantes de eventos com esse tema, vemos que nem sempre o pretexto é cumprido. Para as pessoas que vivem uma semana corrida, mais difícil ainda e para as camadas menos favorecidas menos ainda. Apesar do assunto ser considerado 'hype', a seriedade e comprometimento devem causar, pelo menos, estranhamento a sociedade.

Primeiramente falar em ser sustentável devemos ligar a palavra a economia - seja de dinheiro, de lixo, de atitudes. O lema é economizar para o futuro. Estranho, pois pode se gastar mais hoje para que amanhã desfrutemos de lugares mais limpos e saudáveis. A ideia da sustentabilidade não é mudar radicalmente o mundo, é fazer com que as pessoas pensem em mudar alguns aspectos do mundo. A sustentabilidade não quer ser Isaac Newton, Freud, Galileu Galilei ou qualquer outro cientista que mudou o mundo seja com invensões, provações e etc.

A humanidade ganhou um aspecto que particularmente é destestável: A arte de ser tecnicista. Esta 'arte' consiste em só fazermos o que nos ensinam, fazendo-nos retornar a Segunda Revolução Industrial onde o Fordismo foi a sombra daquela época. O filme Tempos Modernos do comediante Charles Chaplin retrata como o começo do capitalismo e industrialização tratou os seres humanos. Chovem críticas deste período, porém estas críticas podem muito bem retratarem o século XXI. O homem passou de humanista para máquina-copiadora. E podemos sim, mudar o rumo dessa história. O sustentável tem a missão de tornar as pessoas mais humanas, fazendo com que cada ser pense no coletivo, no futuro das próximas pessoas. O convívio num mundo mais humano melhoraria absurdamente.

A pergunta mais constante é: Como nós cidadãos mortais e pequenos num mundo de gigantes contribuiremos para a melhoria coletiva? A resposta está nos atos. A separação do lixo orgânico e do reciclável; o uso de lixo orgânico como adubo para as plantas de casa; o descarte dos reciclaveis nos lugares corretos; quando estiver na rua jogar o lixo nos cestos de lixo ou levá-lo para casa; utilizar a água de maneira menos abundante fechando as torneiras quando não estão sendo usadas; usar baldes a mangueiras; usar o transporte público quando necessário; utilizar o combustivel mais econômico. Na minha opinião, estas são algumas das atitudes que já deveriam estar infiltradas nas mentes humanas, mas sei que isso não é a total verdade.

Questão polemica de verdade, são os orgãos industriais e governamentais > muita ênfase no último. São duas instituições que devem ter o mesmo grau de 'evolução pensante' da massa popular. Em outra as palavras, as empresas devem estar andando paralelamente com a população. Entretanto acho que o dever da sustentabilidade deve começar deles. A utilização de menos água e mais garrafas pet na confecção dos produtos. Indicar 'limpamente' da onde vem os componentes do produto e aumentar a concientização da população. É muito óbvio porque pouco disso anda acontecendo, o dinheiro. Os orgãos governamentais lucram muito mais quando as coisas vem por vias que não são legais. E isso é o Brasil. Todo mundo repúdia a corrupção, mas colabora com ela ao comprar madeira ilegal ou produtos de origem desconhecidas. 

Nós - população- deveriamos cobrar de nós mesmos, das empresas e do governo uma postura mais sustentável, pois se a mudança for cada vez mais crescente as futuras gerações acharam normal algumas atitudes estranhas para esta década, pois com uma educação ambiental e evolução de mentalidade, pode realmente ser possível um futuro mais verde. Aceito que seja um pouco complicado, apenas por conta do consumo exagerado das pessoas, mas se cada um jogar seu lixo no cesto certo, quem sabe no futuro-próximo, o cesto de desumanidade um dia fique vazio.

domingo, 3 de outubro de 2010

Alunos: Humanizem-se!


A escola. Dilemas e mais dilemas rondam a instituição que tem a função de formar boas pessoas. Entretanto como eu, defensora do o pensamento relativo das coisas mundanas, vivo a me perguntar: O que são pessoas boas? Isso é tão relativo quanto à pergunta feita por aqueles caros honoráveis filósofos: "O que é verdade?" e desde aí - e Einstein, não podemos esquecer, é claro - caiu no gosto popular o termo "É relativo!"

Ah, a escola. Pelo dicionário a definição é: s.f Estabelecimento de ensino; colégio; ginásio; liceu; educandário; instituto; corrente literária, cientifica, filosófica e artística.
Sua importância na sociedade: Passar os alunos cada vez mais de anos em anos - nas escolas públicas. Entupir alunos de fórmulas e rigidez - particulares.
Tenho que expressar, não sou o tipo revolucionária que irei criticar as escolas como instituto e sim o que elas fazem com as crianças. Já dizia Pink Floyd "Hey teachers! Leave them kids alone" (Ei professores, deixem os alunos em paz) e como continuação dessa mesma música, tenho milhares de coisas a falar sobre a Escola Brasileira.


"Colocar informações na minha cabeça é diferente de processá-las. Não quero e não vou deglutir algo que não entendo." Sabemos que a escola tem como primeiro projeto formar cidadãos, de preferência não robotizados. Entretanto não acho que seja realmente isso que ela esteja fazendo conosco. Primeiramente instala-se uma padronagem e com isso vai gerando pressão em cada aluno - até mesmo aqueles que se recusam a ser bons alunos. Esta padronagem por sua vez, exige que todas as pessoas tenham o mesmo tipo de aprendizado e isso na maioria das vezes é impossível. Somos seres individuais, temos nossos próprios gostos e aptidões, pelo menos nesta década e neste dia em que escrevo este texto.
Aprender não é só colocar matérias na lousa e explicá-las. O aluno tem que aprender a debatê-las, saber exatamente porque está ali aprendendo tal coisa, caso contrário não deveria ser obrigado a assistir aula. Sei que não somos, porém alguém sempre fala “E o dinheiro que seus pais estão investindo aqui?” ou “ O que você será da vida sem saber das coisas?". Acumular informações não é melhor aprendizagem, assim como a repetição, copia e racionalização. (Eu, Juliana sou totalmente a favor da teoria crítica [Escola de Frankfurt]).

"Corrente literária, cientifica, filosófica e artística". A palavra corrente - não usada no sentido denotativo, por favor - nos remete a canal, onde a Escola deveria ser nossa fonte aonde devemos matar nossa sede. Sanar todas as dúvidas, sobre tudo. Das perguntas mais tolas, até mais complexas. Em outras palavras, a Escola deveria ser o Google da minha vida e ultimamente não está sendo. De conhecimento minha mente está lotada, mas e a prática onde fica? Os alunos na rede pública do Brasil, não são reprovados até entrar no Ensino Médio. O QUE É ISSO SENHOR? O único lado bom que entendo disso é que ele (aluno) aprendeu somente o que realmente quis. Mas e o sanar de dúvidas? ES-QUE-CI-DO. Outro fator que não adere a corrente cientifica, filosófica, literária e artística é esse lado técnico/exatos que existe nas instituições. A formação de um caráter pelo lado humano é esquecido - pois o objetivo final é passar no Vestibular. Onde meu caráter fica? Estudo para formá-lo também, em especial tenho alimentado muito mais do que as fórmulas que talvez nem tenha tanto valor em minha vida.

A relatividade está peculiarmente na escolha do aluno, dos seres humanos. Dão-nos algumas liberdades e nos tomam o pensamento, assim não adianta seremos orientados a pensar e a criticar, pois o controle e racionalização ainda tomam conta dos homens. Observem nas escolas, os alunos chegam e tocam um sinal para que subam cada um para suas salas e depois toca vários sinais para que professores entrem nas salas, depois sinal mostra o horário exato em que temos que ter fome e por este mesmo sinal voltamos aos mesmos lugares. Agora observe os bois encaminhados para o abate, um sinal toca para que se dirijam a pequenos espaços compartilhado com vários outros, depois vários "cuidadores" ficam por perto para inspecionar o "trabalho", mais tarde é aberto para que comam e façam a engorda para depois matarem. Alguma semelhança? Ao final, são as nossas mentes que ficaram por ali, ensanguentadas e viveremos robotizados.

"Um mestre que ensina na sua escola trinta ou quarenta crianças consegue fazer de todas elas pessoas capazes de pensar? Não. Por isso considero as escolas instituições perniciosas." Multatuli

quarta-feira, 22 de setembro de 2010


via twitter @revistabula

E se foram boas as putas?


Incrivelmente me lembrei de ler um livro que havia baixado há muito tempo. Entretanto não o li na frente do computador. Estranho, porque necessito ter o livro em mãos ao invés de ficar lendo arquivos PDF. O livro é: Memórias de Minhas Putas Tristes de Gabriel García Márquez. Já tinha ouvido milhares de recomendações sobre ele, só batia certa preguiça de ir buscá-lo.

 O livro de Gabriel é um ótimo exemplar de literatura chilena (?) - foi assim que o encontrei na biblioteca, entretanto o autor é Colombiano, mas tem influência em toda a América - latina. O exemplar que eu tenho em mãos é um dos melhores que já toquei neste ano. A história é a seguinte: Um escritor de noventa anos, cronista de jornal, se apaixona pela virgem que deseja ter no dia de seu nonagésimo aniversário. Depois disso, a história vai ficando surpreendente a cada linha, as imaginações e anáforas crescem e tomam o leitor de maneira arrebatadora. É um amor pueril, mas ao mesmo tempo com muito juízo. Ele é a imagem da velhice, dos anos vividos e das experiências vividas - mesmo que sejam poucas. Ela a vivacidade e esperança. Totalmente diferente dos romances tradicionais, ou americanizados, como conhecemos. Daí sugiro a qualidade de real - não totalmente- entretanto o amor descrito cabe muito bem aos apaixonados. Aliás, sugiro que aqueles que se julgam amantes leia este livro. Se não se encaixar nas descrições, não se desaponte, seja realista e encare nem todos os seres humanos são capazes de amar. Além do amor, a questão da velhice também é levantada, assim como o erotismo que será questionado em outra postagem - pois hoje é só a apresentação do fabuloso livro de García.

Ao final, a sensação de ler este livro pode ser descrito como fantástico, para mim. Achei sublime e o jeito como Gabriel conta conduz a história. Gabriel sabe mesmo como lidar com a história. Do inicio até a parte em que se apaixona por Delgadina, nos dá a impressão de uma leitura pesada e quem sabe até enfadonha, porém - mais precisamente na parte em que diz " O amor deveria ser um signo do zodíaco" - cai uma leveza nas mãos dos leitores e isso dá a sensação de que ele realmente pode ser comparado a Machado, com essa história de brincar com as sensações do leitor. Particularmente adorei o livro e acho que lembra muito Machado, ou sou eu que tenho a velha mania de comparar as coisas boas a ele.


[Post totalmente latino. Livro De Gabriel, músicas de Julieta Venegas]

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

2+2= ?

Esta redação foi escrita para um trabalho de história com relação ao filme 1984 de George Orwell, como tema central Nazismo - e uma ótima indicação de filme. Assistam! - entretanto haverá reformulação dos argumentos utilizados posteriormente em outra postagem.
Tendência ou irreverência?

Algumas questões podem ser levantas e debatidas a partir da ideologia nazista predominante nas décadas de 40 a 50, dentre eles a uniformização das pessoas. A moda dessas décadas já estava se diferenciando de tudo o que havia sido criado naquele período, a preferência por cortes retos e com tom militar eram a nova tendência de Guerra, portanto as mulheres deixaram de lado os babados e todos os ornamentos e pompas para se adequarem ao estilo. As peças produzidas eram em grande escala e todas com a mesma padronagem de comprimento, tamanho e cores. O grande look do início da década era o conjunto saia/casaco, além da saia-calça combinando perfeitamente com os sapatos que era totalmente masculinizado. Desde modo pessoas eram obrigadas a usar roupas iguais durante o dia todo, criando os uniformes. O sentido de usar uniformes vem ganhando eufemismo para a distorção de seu principal significado, porém os uniformes servem para nivelar e igualar todo e qualquer cidadão. Mas seria capaz de fazer com que as personalidades dentro deles fossem também iguais?

É notório que quando se usa uniforme sua personalidade não está exposta aos olhos da sociedade, porém - no contexto atual - podemos dizer que há uma pessoa dentro daquela vestimenta, que pensa e tem seus atos controlados por si mesma. No período aonde o crescente numero de seguidores de Hitler foi maioria na Alemanha, prova-se o contrário. As pessoas usavam e tinham, de certo modo, o mesmo uniforme e mesma aparência fazendo com que a diferença entre homens e mulheres fosse quase mínima. O pensamento também era em massa. Tudo era em massa.

Partindo do discurso de que cada cidadão era importante ao partido, manipulava-se a mente dos seres humanos. Ou seja, pessoas sem suas características originais. São apenas pessoas que servem ao Governo. Possivelmente seria a cegueira de um amor por aquele que lhe diz exatamente o que se precisa ouvir. Essa paixão excessiva e até mesmo 'ego elevado' de cada cidadão fez com que seguissem e admirassem a cassação de Judeus durante a Segunda Guerra Mundial.


O filme 1984 fez muitas referências e reflexões sobre a questão nazista, destacando a cena em que Júlia está no apartamento com Smith, entendemos que talvez ali houvesse uma vida diferente dentro de uma cultura controlada, onde podem despir-se de seus uniformes, como se a nudez fosse sinal de purificação de todas as ideias, cometer crimes - mesmo que de pensamento-, vestir-se com roupas diferenciadas e até mesmo ter sentimentos recolocados em seus rostos e corpos. Talvez seja essa a grande piada do filme, mas isso não significa que seja ruim. Mas nos deixa muitas dúvidas como: Até aonde vai o verdadeiro controle? Será que pessoas podem ser mesmo controladas a dizer o que não pensam? Talvez sim, por que não?

[Coco Channel se aliou ao exercito de Hitler, após a invasão alemã em Paris. A operação Modelhut, que em alemão significa "chapéu da moda" tem referência nesta mulher que confeccionava para mulheres chapéus masculinos e militares.]

Nota: A cena descrita no último paragrafo é do filme, no qual Júlia e Smith são os personagens principais e vivem em um regime totalmente totalitário, muito semelhante aos movimentos que aconteceram na Alemanha Nazista.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Novidade

E ai pessoal irracional, como vão de vida?
Sou novo no Blog e vim aqui para colocar um pouco de arte em suas vidas
claro que com um ponto crítico, minha parte nessa equipe é de trazer
para vocês vídeos e imagens com tons artísticos, as vezes de gosto popular
e outras meio excêntricas. Logo de cara vou postar um vídeo(feito pela fondo
filmes/ anões em chamas) ironizando mulheres que foram criadas por suas
mães para serem submissas, com a mentalidade de que os homens tem
sempre razão, que se deve fazer de tudo para não deixa-los fugir e ficarem
sozinhas, onde ter um homem é mais importante do que ser feliz.

Obrigado por assistir, espero que tenham gostado

Esta coluna é para ser vista com olhos de artista e não de cientista

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Tão simplório...

Um dia - com minha ingenuidade aflorada - fui perguntar ao Luciano (professor de história) por que todos os professores de filosofia, história, economia, política e muitos das areas de humanas acreditam tanto no Socialismo - mesmo que a minha opinião compartilhasse a deles.
Simplismente disse: " Quando você para de olhar as coisas da sua sacadade Hotel, você prefere o Socialismo".

domingo, 12 de setembro de 2010

SIEM...



Bom dia, tarde, noite (depende onde você está).
Vamos falar de algo interessante, pelo menos para mim. Dedicarei esse post para falar sobre SIEM. E o que é SIEM? SIEM (Simulação para o Ensino Médio) é uma simulação que ocorre todos os anos em um local diferente e com comitês diferentes. Mas o que é uma simulação. Em poucas palavras, é um evento onde você é um delegado e representa geralmente um país, mas na SIEM é uma pessoa, e deve representar e defender os interesses ou idiossincrasias desse personagem ou país. Esse ano a SIEM contou com 6 comitês e alguns deles estavam intimamente ligados com o socialismo. Os comitês eram:
1648Parlamento Inglês: Câmara dos Comuns e Câmara dos Lordes
Ameaça escocesa, reforma religiosa e a prisão de Carlos I;
1869-70Primeiro Concílio Vaticano
A Igreja frente às ideologias do século XIX;
1917Poder Dual: Gabinete do Governo Provisório da Duma e Comitê
Central do Soviete de Petrogrado

As diretrizes e os caminhos que devem ser tomados pela Rússia frente à
queda do Tsar Nicolau II e as Jornadas de Julho;
1932Gabinete do Governo Provisório dos Estados Unidos do Brasil
Sublevações no estado de São Paulo;
1974A Revolução dos Cravos: Gabinete do Movimento das
Forças Armadas (MFA)

O Processo Revolucionário em Curso e o desmantelamento do
Império Português;
2009Supremo Tribunal Federal
Caso Cesare Battisti

Conseguem ver quais eram os socialistas? O concílio Vaticano combatia ideias socialistas que estavam espalhando-se como praga na Europa. O poder dual é necessário dizer? (Eu estava nesse comitê no soviete de petrogrado como Plekhanov). A revolução dos cravos, revolução quase socialista, não? E o STF comitê falando do Cesare Battisti que foi membro do grupo Armados Pelo Comunismo, grupo Italiano.
Bem e o que aconteceu nessa gloriosa edição da SIEM? Foi o seguinte a unica "vitória" socialista foi... no STF.
O Concílio vaticano não tinha nada o que fazer, e não o fez.
O poder dual, o comitê que parecia ser a glória do socialismo (que foi o tem da festa da SIEM), na verdade, foi a pior desgraça do socialismo. Você sabem o que seria a Rússia sem a revolução de outubro e o triunfo bolchevique, mas foi o que aconteceu. Aleksandr Fyódorovich Kérensky conseguiu o apoio da população e destruiu o exército e as milícias bolcheviques, eu como Georgi Valentinovich Plekhanov, simpatizante do governo de Kérensky fiquei feliz com a vitória da social-democracia a vitória das constituintes e da não ditadura bolchevique, o que se realmente houvesse acontecido, mudaria todo o mundo. Foi de longe, sem querer ofender os outros comitês, o melhor comitê da SIEM 2010, mas é impossível ser imparcial, então.
Na revolução dos cravos, o que aconteceu foi: A revolução comunista não aconteceu.
E no STF o que aconteceu: Cesare Battisti não foi extraditado para a Itália e ficou aqui no Brasil em liberdade a unica glória pseudo-socialista da SIEM. Com distinção ao ministros Eros Grau, que acabou de aposentar-se, uma pena, diga-se de passagem, que foi ex militante do PCB na ditadura militar e chegou até a ser preso.
Resumindo, a SIEM 2010 não foi a glória do socialismo, mas essa é a proposta, mudar a história. E foi isso que fizemos. Participem ano que vem dessa gloriosa simulação.
Mais informações: http://www.siem.org.br/

Até o proximo post.

sábado, 11 de setembro de 2010

As honras da casa...

1,2,3... testando

Olá, o post de abertura do nosso blog irá explicar um pouquinho sobre o que faremos desse lugar aqui.

Pessoal Irracional é um blog jovem, acima de tudo. Gostamos de sermos críticos e analíticos em qualquer situação, mas isso não significa sermos monótonos e cansativos nas explicações. Usamos as teorias, mas em favor de uma explicação moderna e com visões diferentes daquilo que estamos vendo nessa sociedade cada dia mais cega. Não usamos cabrestos e isso significa que não iremos falar sempre das mesmas coisas e NUNCA teremos as mesmas opiniões sobre os assuntos abordados. Os colaboradores - que estão ali do lado - tem opiniões diversas, pois são pessoas diferentes.
O nome do blog está relacionado ao Capitalismo e a Racionalidade e ainda pode ser considerada uma leve sátira.

"Pessoal" pode ser entendido como a individualidade, o ato de ser apenas seu, e essa é uma das ideias principais. As ideias propostas aqui são NOSSAS e você pode aderir ou não elas a você, mas o que seria muito mais gratificante para nós é que exercitasse o seu próprio raciocínio. Pessoal pode determinar a massa em si e é esse público, a massa sensacionalista que precisa de alguma ajuda para exercitar o cérebro.

A irracionalidade permitiu sairmos da obviedade, pois partindo do principio que a racionalidade é ter uma única fonte de conhecimento, informações e concepção, a falta da razão é sem dúvida ter visões diferenciadas e capacidade de analise de fatos. O ser racional age sempre usando conhecimento visando os melhores resultados em longo prazo.

Espero que as pessoas gostem! Obrigada.