sábado, 30 de outubro de 2010

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Keyword: Monarquia




Keyword: American way of life (Modelo americano de vida)


Keyword: Animalização Humana








Silêncio!

sábado, 23 de outubro de 2010

Herança cíclica

Existem milhares de pensadores que afirmam a depressão da sociedade com diversas maneiras, mas usaremos da literatura para tentar explicar a queda da produtividade musical brasileira. Obviamente a generalização desta ramificação, pode e é, prejudicável aos alternativos/undergroud. Entretanto, quero salientar neste post a popularidade. Ou seja, aquilo que chamamos de "música" tocadas nas rádios, televisões e de fácil acesso na Internet. O intuito não é ofender as bandas que visam a comercialidade - um dos termos certos, para as atuais 'modinhas' - e sim, questionar se o dinheiro é melhor do que a musicalidade. O Brasil não é um país ativamente musical no comércio exterior, fazendo muito mais sucesso entre a população nativa e que as vezes, deixa muito a desejar em suas escolhas.

Uma das várias facetas observadas é de que todo e qualquer tipo de arte está relacionada a música, seja a do próprio tempo ou mostrando-nos atualidade. Prova disso é o que Vinícius de Moraes (2° e 3° Fase do Modernismo Brasileiro) fez nos anos 50/60, com seus textos ditando o que posteriormente seria a Bossa Nova. Aquele jeitinho simplista das melodias, as letras apaixonantes chegando até a pieguice, valorização extrema da mulher; assim foi seguindo até a época Jovem Guarda e consequentemente chegando até hoje - com muito menos genialidade, é claro. Podemos dizer que Vinicius não pode ser comparado a Carlos Drummond de Andrade, mas não podemos avacalhar com Vinicius e compara-lo as atuais bandas de happy rock/sertanejo/pagade (tais gêneros que adoram valorizar a mulher ou tomar um pé-na-bunda pela mesma)

É inevitável dizer que o amor é a inspiração musical para todo e qualquer ser humano. Por razões óbvias, não há como criticar a licença poética do amor nas letras, pois através deste sentimento pode-se dar abertura para muitos outros segmentos afetivos. Entretanto acho que a vida não apenas se resume em escrever sobre tal assunto. Há uma parte de nossas mentes que devem ser usadas para a busca de um conhecimento pessoal, que muitas vezes não envolve só amor. Devemos exercitar-la para sermos críticos, analíticos e não alienados. Como já citamos Vinicius, continuaremos na mesma linha modernista. Em obras como "Rosa de Hiroshima" e "Operário em Construção", o autor mostra-nos sua capacidade crítica sobre assuntos que não estão ligados no campo erótico e sim social, características do da segunda fase do Modernismo ou até mesmo do Neo-Realismo.

O reconhecimento pela massa e o lucro são eternamente visados pela bandas atuais, o segundo muito mais ainda. Por mais que ás vezes queria desacreditar que vivemos em um mundo tão extremamente capitalista, o mercado musical realmente virou uma bolsa de valores. O gosto popular se transformou em investimentos a curto prazo, ou seja, enganação e falta de qualidade. O que se é confeccionado em pouco tempo, ainda mais se tratando de música, não pode ser lá grandes obras que marcaram gerações. Os músicos de outras épocas são lembrados eternamente por seu ineditismo musical, as bandas de hoje são lembradas apenas por seu inedistimo comercial. Daqui há alguns anos, poucos se orgulharam de terem sido fãs de certas bandas das quais não preciso citar nomes, enquanto a geração 'antiga' bate no peito e se orgulha por obras primas.


A música brasileira popular perdeu o seu brilhantismo. As letras que antes eram melancólicas e amorosas continuam, porém com muito mais vulgaridade, muito mais efêmero, muito mais literalmente 'água-com-açúcar'. Percebo um enriquecimento nos poemas de Vinicius, nas canções de Chico e até mais sentimento transcrito em palavras em Erasmo ou Roberto. Já não consigo ver tal coisa em outros gêneros atuais. O que aconteceu com a população? A depressão vem crescendo. Há perdas de valores, distorção de conceitos e o que geremos é quase um lixo. Pessoas-lixo-robô-fútil. O problema é de toda uma civilização e não apenas da pessoa em questão. Que humanos somos nós se deixamos pessoas tornarem-se robôs?

domingo, 17 de outubro de 2010

Pessoal e distorcido.

Um post um pouco mais Pessoal, ou seja, preferências minhas. Irracional talvez.Obs: SSLYBY é uma das bandas preferidas do meu playlists



O nome da banda é grande, porém pela minha interpretação é um descaso ou glorificação com Boris Yeltsin - o bêbado.  Yeltsin foi um político Russo, responsável pela modificação do sistema Comunista para o Capitalismo, mas defendia o Socialismo (coerência, sempre.) Governou depois de Gorbatchev e fez um 'ligeiro' caos na -minha querida- Rússia. Não estou aqui para falar de Boris Yeltsin como político e sim como personalidade.
Bêbado enfrentou tudo o que nenhum outro líder fez. Boris Yeltsin apareceu sempre a beber, cair e levantar - e isso totalmente literal. Cometeu muitas gafes, ou melhor, para o mundo político gafe, mas para mim orgulhosamente mostrou toda a sua personalidade. Gosto de Boris Yeltsin, não por  ser Russo, não por causa da banda, mas por ser verdadeiro bêbado na frente de todos e ainda ser presidente de uma super potência. Tem gente que bebe e não lembra o que fez na noite passado, este governou a Rússia.

Bêbados do mundo todo, uni-vos e glorifiquemos o homem!


terça-feira, 12 de outubro de 2010

Sustente a socialidade

Relatando um assunto do momento: Sustentabilidade. Para os participantes de eventos com esse tema, vemos que nem sempre o pretexto é cumprido. Para as pessoas que vivem uma semana corrida, mais difícil ainda e para as camadas menos favorecidas menos ainda. Apesar do assunto ser considerado 'hype', a seriedade e comprometimento devem causar, pelo menos, estranhamento a sociedade.

Primeiramente falar em ser sustentável devemos ligar a palavra a economia - seja de dinheiro, de lixo, de atitudes. O lema é economizar para o futuro. Estranho, pois pode se gastar mais hoje para que amanhã desfrutemos de lugares mais limpos e saudáveis. A ideia da sustentabilidade não é mudar radicalmente o mundo, é fazer com que as pessoas pensem em mudar alguns aspectos do mundo. A sustentabilidade não quer ser Isaac Newton, Freud, Galileu Galilei ou qualquer outro cientista que mudou o mundo seja com invensões, provações e etc.

A humanidade ganhou um aspecto que particularmente é destestável: A arte de ser tecnicista. Esta 'arte' consiste em só fazermos o que nos ensinam, fazendo-nos retornar a Segunda Revolução Industrial onde o Fordismo foi a sombra daquela época. O filme Tempos Modernos do comediante Charles Chaplin retrata como o começo do capitalismo e industrialização tratou os seres humanos. Chovem críticas deste período, porém estas críticas podem muito bem retratarem o século XXI. O homem passou de humanista para máquina-copiadora. E podemos sim, mudar o rumo dessa história. O sustentável tem a missão de tornar as pessoas mais humanas, fazendo com que cada ser pense no coletivo, no futuro das próximas pessoas. O convívio num mundo mais humano melhoraria absurdamente.

A pergunta mais constante é: Como nós cidadãos mortais e pequenos num mundo de gigantes contribuiremos para a melhoria coletiva? A resposta está nos atos. A separação do lixo orgânico e do reciclável; o uso de lixo orgânico como adubo para as plantas de casa; o descarte dos reciclaveis nos lugares corretos; quando estiver na rua jogar o lixo nos cestos de lixo ou levá-lo para casa; utilizar a água de maneira menos abundante fechando as torneiras quando não estão sendo usadas; usar baldes a mangueiras; usar o transporte público quando necessário; utilizar o combustivel mais econômico. Na minha opinião, estas são algumas das atitudes que já deveriam estar infiltradas nas mentes humanas, mas sei que isso não é a total verdade.

Questão polemica de verdade, são os orgãos industriais e governamentais > muita ênfase no último. São duas instituições que devem ter o mesmo grau de 'evolução pensante' da massa popular. Em outra as palavras, as empresas devem estar andando paralelamente com a população. Entretanto acho que o dever da sustentabilidade deve começar deles. A utilização de menos água e mais garrafas pet na confecção dos produtos. Indicar 'limpamente' da onde vem os componentes do produto e aumentar a concientização da população. É muito óbvio porque pouco disso anda acontecendo, o dinheiro. Os orgãos governamentais lucram muito mais quando as coisas vem por vias que não são legais. E isso é o Brasil. Todo mundo repúdia a corrupção, mas colabora com ela ao comprar madeira ilegal ou produtos de origem desconhecidas. 

Nós - população- deveriamos cobrar de nós mesmos, das empresas e do governo uma postura mais sustentável, pois se a mudança for cada vez mais crescente as futuras gerações acharam normal algumas atitudes estranhas para esta década, pois com uma educação ambiental e evolução de mentalidade, pode realmente ser possível um futuro mais verde. Aceito que seja um pouco complicado, apenas por conta do consumo exagerado das pessoas, mas se cada um jogar seu lixo no cesto certo, quem sabe no futuro-próximo, o cesto de desumanidade um dia fique vazio.

domingo, 3 de outubro de 2010

Alunos: Humanizem-se!


A escola. Dilemas e mais dilemas rondam a instituição que tem a função de formar boas pessoas. Entretanto como eu, defensora do o pensamento relativo das coisas mundanas, vivo a me perguntar: O que são pessoas boas? Isso é tão relativo quanto à pergunta feita por aqueles caros honoráveis filósofos: "O que é verdade?" e desde aí - e Einstein, não podemos esquecer, é claro - caiu no gosto popular o termo "É relativo!"

Ah, a escola. Pelo dicionário a definição é: s.f Estabelecimento de ensino; colégio; ginásio; liceu; educandário; instituto; corrente literária, cientifica, filosófica e artística.
Sua importância na sociedade: Passar os alunos cada vez mais de anos em anos - nas escolas públicas. Entupir alunos de fórmulas e rigidez - particulares.
Tenho que expressar, não sou o tipo revolucionária que irei criticar as escolas como instituto e sim o que elas fazem com as crianças. Já dizia Pink Floyd "Hey teachers! Leave them kids alone" (Ei professores, deixem os alunos em paz) e como continuação dessa mesma música, tenho milhares de coisas a falar sobre a Escola Brasileira.


"Colocar informações na minha cabeça é diferente de processá-las. Não quero e não vou deglutir algo que não entendo." Sabemos que a escola tem como primeiro projeto formar cidadãos, de preferência não robotizados. Entretanto não acho que seja realmente isso que ela esteja fazendo conosco. Primeiramente instala-se uma padronagem e com isso vai gerando pressão em cada aluno - até mesmo aqueles que se recusam a ser bons alunos. Esta padronagem por sua vez, exige que todas as pessoas tenham o mesmo tipo de aprendizado e isso na maioria das vezes é impossível. Somos seres individuais, temos nossos próprios gostos e aptidões, pelo menos nesta década e neste dia em que escrevo este texto.
Aprender não é só colocar matérias na lousa e explicá-las. O aluno tem que aprender a debatê-las, saber exatamente porque está ali aprendendo tal coisa, caso contrário não deveria ser obrigado a assistir aula. Sei que não somos, porém alguém sempre fala “E o dinheiro que seus pais estão investindo aqui?” ou “ O que você será da vida sem saber das coisas?". Acumular informações não é melhor aprendizagem, assim como a repetição, copia e racionalização. (Eu, Juliana sou totalmente a favor da teoria crítica [Escola de Frankfurt]).

"Corrente literária, cientifica, filosófica e artística". A palavra corrente - não usada no sentido denotativo, por favor - nos remete a canal, onde a Escola deveria ser nossa fonte aonde devemos matar nossa sede. Sanar todas as dúvidas, sobre tudo. Das perguntas mais tolas, até mais complexas. Em outras palavras, a Escola deveria ser o Google da minha vida e ultimamente não está sendo. De conhecimento minha mente está lotada, mas e a prática onde fica? Os alunos na rede pública do Brasil, não são reprovados até entrar no Ensino Médio. O QUE É ISSO SENHOR? O único lado bom que entendo disso é que ele (aluno) aprendeu somente o que realmente quis. Mas e o sanar de dúvidas? ES-QUE-CI-DO. Outro fator que não adere a corrente cientifica, filosófica, literária e artística é esse lado técnico/exatos que existe nas instituições. A formação de um caráter pelo lado humano é esquecido - pois o objetivo final é passar no Vestibular. Onde meu caráter fica? Estudo para formá-lo também, em especial tenho alimentado muito mais do que as fórmulas que talvez nem tenha tanto valor em minha vida.

A relatividade está peculiarmente na escolha do aluno, dos seres humanos. Dão-nos algumas liberdades e nos tomam o pensamento, assim não adianta seremos orientados a pensar e a criticar, pois o controle e racionalização ainda tomam conta dos homens. Observem nas escolas, os alunos chegam e tocam um sinal para que subam cada um para suas salas e depois toca vários sinais para que professores entrem nas salas, depois sinal mostra o horário exato em que temos que ter fome e por este mesmo sinal voltamos aos mesmos lugares. Agora observe os bois encaminhados para o abate, um sinal toca para que se dirijam a pequenos espaços compartilhado com vários outros, depois vários "cuidadores" ficam por perto para inspecionar o "trabalho", mais tarde é aberto para que comam e façam a engorda para depois matarem. Alguma semelhança? Ao final, são as nossas mentes que ficaram por ali, ensanguentadas e viveremos robotizados.

"Um mestre que ensina na sua escola trinta ou quarenta crianças consegue fazer de todas elas pessoas capazes de pensar? Não. Por isso considero as escolas instituições perniciosas." Multatuli