Desde a década de 60, onde o crescimento populacional inflanciou e as cidades começaram a ser tomadas por migrantes nordestinos e milhares de imigrantes de lugares distintos do mundo, percebe-se que as inundações estão aí, batendo em nossas portas -literalmente. A cidade de São Paulo não é conhecida como a terra da garoa, por simples apelido. A 'garoa' que caía por aqui, agora esbraveja não deixando a desejar pela quantidade de milímetros que chovem por dia. Mas isto continua a não ser novidade para os Paulistanos. E se aplica também a outras regiões do Brasil que estão sendo castigadas pela chuva exagerada, pórem prevista.
Marginal Tiête 1960 |
Adeus ano velho, feliz ano novo. Entra ano e saí ano. E quem já não sabe das "águas de março fechando o verão"? Tom e Elis cantavam divinamente a canção que retrata o que passamos hoje. O presente de ano-novo que todos já esperam é exatamente este. Pessoas morrendo, lugares cobertos de água e a população enviando doações a lugares que deveriam estar fora das áreas de alagamento.
A culpa dos desastres deve cair nas costas da população ou do Governo? Eis, que ambos deveriam tomar nota do caos que estão ajudando a gerar. O Governo e povo deveriam entender que as chuvas sempre estarão presentes nesta época do ano e compreender também de que lugares onde a água sobe muito devem ser desocupados. Assim por estarmos numa Democracia o povo deveria ter um pouquinho mais de voz ativa e não esperar que a água invada sua morada para cobrar dos políticos alguma solução. E o Governo, por sua vez e por obrigação, ouvir e dar crédito - seja financeiro, quanto moral- a tais pessoas. Se tentarmos resolver o problema antes que ele -já que pode ser previsto- aconteça; a probabilidade de que o caos se intensifique é bem menor. Ao invés da transferência de dinheiro ilegal para empresas privadas e contas na Suíça.